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Macaúba e palmáceas pelo mundo

Macaúba

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Mundo tem aproximadamente 2.600 espécies de palmeiras catalogadas e a macaúba é uma das mais de 250 palmáceas relatadas no Brasil e se destaca pela rusticidade.

As palmeiras são espécies abundantes no mundo e podem ser incluídas nos cálculos do potencial de armazenamento de carbono das florestas. Há aproximadamente 2.600 espécies catalogadas no planeta, sendo que na América as palmáceas são cinco vezes mais numerosas do que na Ásia e África, conforme o levantamento feito por cientistas de 48 países divulgado na Agência Bori.

Há espécies que vivem na água, como o buriti, outras que crescem no deserto, como a tamareira. Algumas são exigentes em recursos hídricos, outras precisam de pouca água. No Brasil, segundo o pesquisador Ricardo Lopes, da Embrapa Amazônia Ocidental, autor do livro “Palmeiras Nativas do Brasil”, há mais de 250 espécies de palmáceas e mais da metade ocorre na Amazônia.

Não é o caso da macaúba. Pouco conhecida dentro e fora do Brasil, esta palmeira não se adapta ao bioma Amazônico. Trata-se de uma espécie rústica, que se estabelece em regiões de solos mais precários e clima mais severo com longos meses de estiagem. Presente do Sul do continente americano até o México, no Brasil a macaúba é encontrada principalmente no bioma Cerrado e em áreas de transição para a Mata Atlântica.

Sua adaptabilidade pesa a seu favor. Enquanto a palma africana (palma do dendê) só se desenvolve em regiões úmidas – áreas de florestas equatorial, amazônica e, sobretudo, no Sudeste Asiático – com, no mínimo, 2.000 milímetros de chuva bem distribuídos durante o ano, a macaúba está presente em regiões com prolongados períodos de seca e, no máximo, 1.500 milímetros de pluviosidade anual.

A Macaúba

De porte médio, a macaubeira, como também é conhecida, alcança até 20 metros de altura e tem a copa não muito densa, o que permite que a luminosidade chegue ao solo. Este fato possibilita seu plantio nos sistemas: 1-agroflorestal, em que a macaúba é consorciada com outras culturas de interesse da região, macaúba com café é um exemplo e 2-silvipastoril, em que ocorre a integração entre macaúba, pastagem e a pecuária. Já a palma do dendê – embora também tenha um porte similar – possui copa mais densa e sombreia tudo ao redor, o que impossibilita o consórcio com outras culturas.

Conclusão: um hectare de macaúba é muito mais produtivo do que o de palma, devido a possibilidade de plantar uma maior quantidade de indivíduos na mesma área. Os números tiram qualquer dúvida: um hectare (ha) de macaúba produz 9 toneladas de óleo/ha, enquanto a palma produz 3,8 toneladas/ha; o girassol, 0,7 toneladas de óleo/ha e a soja 0,6 toneladas de óleo/ha.

Além da alta produtividade, a macaúba pode ser cultivada em sistemas integrados, que contribuem para uma agricultura de baixo carbono. Por esta razão, ela foi a escolha da S.Oleum, empresa dedicada à produção de matérias-primas sustentáveis com carbono negativo, em larga escala, para a transformação das indústrias de energia, química e de alimentos, por meio da restauração florestal.

Com os óleos, biomassa e demais derivados provenientes da palmeira, a S.Oleum fornecerá matéria-prima  para diversas indústrias, como a de bioenergia, de alimentos, fármacos, cosméticos, ração animal, biomateriais, entre outras.

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