“As empresas apostam nos biocombustíveis como negócio do futuro”. Este é o título de uma reportagem publicada recentemente no Valor Econômico, maior e mais importante jornal financeiro do Brasil, apresentando as novas tecnologias e processos que estão impulsionando a transição para uma economia mais verde.
O artigo traça a história dos biocombustíveis no Brasil, começando com a produção de etanol na década de 1970, seguida pelo etanol de segunda geração, e depois pelo Programa Nacional de Produção e Uso de Biocombustíveis, em 2004, antes de chegar à Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio), em 2017, e olhando para o futuro ao citar dados da consultoria McKinsey & Company, que prevê que as exportações de bioquerosene podem render ao Brasil de US$ 20 bilhões a US$ 50 bilhões até 2035.
Um detalhe importante: a aviação comercial é responsável por cerca de 3% das emissões globais de carbono e o uso de combustível de aviação sustentável (SAF) é essencial para alcançar zero emissões líquidas de CO2 até 2050.
A S.Oleum – empresa dedicada à produção em larga escala de matérias-primas sustentáveis e de carbono negativo, para a transformação das indústrias energética, química e alimentar através da restauração florestal – foi fundada em 2020 em resposta a esta procura.
O bioquerosene, ou SAF, pode ser produzido por meio de diversas tecnologias, sendo uma delas por meio do Hidroprocessamento e Ácidos Graxos (HEFA), enquanto, segundo a McKinsey, o óleo extraído da soja e da macaúba representa de 30% a 70%, respectivamente, do potencial produtivo. Não é por acaso que a macaúba é uma das principais culturas da S.Oleum. De fato, a empresa tem uma fazenda espelho de 2.600 hectares em Minas Gerais, que já registrou produção de até 5 toneladas de óleo por hectare.
“Acreditamos que reforçar a matéria-prima – item mais complexo da cadeia produtiva – é a melhor estratégia para que possamos iniciar a produção futura de querosene de aviação sustentável, uma vez que essa cadeia esteja desenvolvida e tenhamos a base regulatória e econômica adequada no país”, afirma Francisco de Blanco, cofundador da Soleum.
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