Cadeia de produção da macaúba ganha musculatura.
Adaptar uma árvore nativa da biodiversidade brasileira para o plantio comercial não é tarefa fácil. Não por acaso, a S.Oleum – empresa voltada à produção de matérias-primas sustentáveis, com carbono negativo, em larga escala – vem investindo em P&D para otimizar ainda mais a germinação da semente da macaúba, a produção de mudas e o manejo da espécie em campo.
No final do ano passado, o Ministério da Agricultura publicou e abriu uma consulta pública sobre a Portaria nº 691 concernente às diretrizes e exigências para o registro de defensivos agrícolas para as chamadas minor crops, culturas que têm uma área de plantio pequena se comparado com soja e milho. A ocasião foi uma oportunidade para pleitear o registro de produtos para a macaúba, algo fundamental para a produção de macaúba em larga escala.
Paralelamente a isso, o Programa Nacional de Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), uma política pública que – por meio de ferramentas de conhecimento de solo, fisiologia vegetal e fenologia de plantas – diminui o risco de investimentos em lavouras no Brasil. O ZARC serve como parâmetro para as instituições que trabalham com seguro rural e crédito agrícola saberem se a área em questão é de baixo ou alto risco para determinada cultura.
A Embrapa é a responsável pelos estudos técnicos do ZARC, que está em constante atualização. No momento, a instituição está fazendo o ZARC da macaúba, que não existia antes. “É mais um passo para que a cultura ganhe escala e se torne uma cultura do agronegócio brasileiro”, diz Simone Fávaro, pesquisadora da Embrapa Agroenergia.
O ZARC norteia as políticas públicas de acesso ao crédito agrícola e de seguro safra, traz segurança aos agentes financiadores, além de ser um indutor de novas tecnologias.
Paralelamente a isso, a S.Oleum comemora o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento das Queimadas no Bioma Cerrado (PPCerrado), também em construção. Inclusive, a S.Oleum quer ser vetor de restauração do bioma Cerrado por meio do plantio de 180 mil hectares de macaúba em áreas degradadas ou de baixa fertilidade por meio de sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, uma forma de plantio que promove a restauração do ecossistema.
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